O PSD vive hoje uma das suas piores fases a nível interno desde a sua fundação.
Mais do que nunca é preciso saber o que se quer para o futuro do partido e mais importante do que o partido, é preciso saber o que se quer para Portugal.
Sendo a segunda força política, o PSD tem hoje uma responsabilidade acrescida para com os portugueses. Portugal precisa de uma oposição forte ao Governo actual e para isso é necessário que se connjuguem determinados factores.
Na minha opinião, a alavanca que levará o PSD ao sucesso é sem sombra de dúvida a coesão. Mas, quando falo em coesão não quero falar de uma unanimidade desmedida em relação ao líder do partido com o objectivo claro de chegar ao poder para que todos possam aproveitar desse poder.
A "minha coesão" é saudável. É uma coesão onde as chamadas guerrilhas internas passam a ser focos de opinião e de discussão e onde o líder e os militantes se revejam.
Nós militantes vamos ficar à espera dos próximos acontecimentos de preparação das directas, ficamos à espera mas bastante atentos. Que os nossos notáveis e dirigentes discutam e que cheguem ao consenso de que na juventude e no corte geracional é que vai estar o ganho.