sexta-feira, 25 de junho de 2010

Uma expriência socialista em...1931.

Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."
O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Devolvam-nos o IP5

Muito se tem dito e escrito sobre as SCUT em Portugal. 
Muitos são aqueles que opinam e que se sentem extremamente injustiçados com o regime de SCUT (Sem Custos para o UTilizador) da A25 mas, curiosamente, estes pregadores de uma suposta justiça que vivem em locais onde as alternativas se multiplicam, onde o rendimento per capita é superior à média nacional e para onde se canalizam inúmeros apoios a investimentos sobre a égide de importância nacional, são os principais constetatários. 
A nossa alternativa, meus caros sábios e promotores da igualdade, é a EN16. Estrada esta com capacidade, mais do que evidente, para suportar o fluxo da A25, para fornecer aos cidadãos uma segurança ímpar e, também, para ser o motor de desenvolvimento do interior Beirão.
Temos os padrões de desenvolvimento português sempre iguais, uma litoralização do país onde as assimetrias regionais se acentuam.
Nós somos beirões e queremos viver na nossa terra, queremos oportunidades iguais, queremos trabalhar a terra que nos deixaram, queremos ficar cá. No fundo, queremos aquilo que é nosso por direito.
Quando se transformou o antigo IP5 em A25 foi no pressuposto de não serem colocadas portagens na A25. Portanto, enganaram-nos. E se o actual governo justifica por A + B que existiram erros na elaboração do projecto e execução das SCUT, que há injustiças com este sistema e que este acarreta muitos custos para o país, só vejo uma solução, devolvam-nos o IP5.